Descobri o que me irrita nos esquerdistas brasileiros. Eles são de humanas.
Parece não haver um ser racional,
sequer. É tudo viajandão. Não tem entre eles, por exemplo, só pra ilustrar a tese, nenhum
engenheiro civil.
Engenheiros civis, diante da reforma
de uma casa muito destruída, sabem que não podem sair derrubando
tudo o que está ruim, de qualquer forma, sem planejamento, principalmente os
alicerces.
Senão, não haverá reforma, mas
demolição. E demolir é fácil, qualquer picareta com outra na mão consegue. Não
há necessidade de engenheiros. E isso é tão lógico e óbvio que não tem mimimi, nem discussão. Todos sabem e pronto.
Esse é o cenário atual do sistema
político brasileiro. Uma casa podre.
Os alicerces são os três poderes. Tudo
podre. Chega a dar náusea. Mas, votamos em dois deles, errônea e ignorantemente, quero crer. Por isso estão lá, a maioria não nos representando e se beneficiando. Óbvio que devemos mudar isso.
Mas, mesmo assim, não podemos sair demolindo tudo.
Isso seria um golpe devastador.
Contudo, começamos a reforma. Sim, os
brasileiros que amam uma planilha, a lógica e um cronograma, como nunca antes
na história deste país, começaram a se organizar, reunir e mobilizar, indo pras
ruas e redes sociais, politicamente, em todo o país, sem destruir nada, aliás, além de algumas panelas velhas, e sem bandeira partidária.
E apesar de toda a preconceituosa arrogância da míope (visão seletiva) elite intelectualizada da esquerda de humanas.
Os legisladores podres, sempre
oportunistas, pegaram carona no que queríamos (e já esperávamos, logicamente) e fizeram o impedimento da
presidente fraudulenta, do partido fraudulento, do poder executivo. O primeiro
alicerce a ser demolido. Por ser o maior dos três. O que pretendeu corromper e comprar os outros
dois para se perpetuar no poder (com a óbvia e necessária ajuda logística de maus engenheiros civis).
Nas primeiras rachaduras daquela estrutura, (os bons) engenheiros civis perceberam os problemas, facilmente, e, com aptidão adquirida por esforço e mérito, se propuseram a reformar.
Mesmo assim, não estamos satisfeitos com esse primeiro resultado, como acreditam e repetem os esquerdistas de humanas, que não pensam com lógica,
abominam a raiz quadrada (embora gostem de outras), mas adoram azedar uma maionese histericamente e fazer cena. Tudo ao mesmo tempo e de qualquer jeito.
Chatíssimos artistas do caos, atenção para o óbvio (que também é chato de ser dito): não reclamem do que ainda está ruim, pois a
reforma está só no começo. E não estamos preocupados com a cor da futura fachada. Ok?
Qualquer engenheiro civil pensa assim. Inclusive os pedreiros.
Pra casa não cair, deixaremos o Temer
lá, até 2018. Mais fácil e econômico. E jamais votaremos nele. Ou em espécimes semelhantes. Apenas por amostragem: macho, branco e velho. Agora, pra isso, vamos precisar de maioria. Engenheiros e miçangueiros. Ainda bem que nessa estamos juntos.
Sequência da reforma: cadeia
aos legislativos e judiciários, os outros dois alicerces, em conluio com os executivos fraudulentos, já presos e a serem pegos. Via
Lava Jato. Mais fácil e econômico. Os processos já estão no STF. Eles são poucos ministros. A minoria é venal. Vamos pressioná-los, cotidiana e incansavelmente, onde quer que eles estejam, mobilizando-nos novamente, e pronto. Não sou engenheiro civil, mas me parece um cronograma claro, simples e óbvio.
E, em todas as próximas eleições,
votar em gente que nunca foi candidato, em nenhum poder-alicerce. Maduros apodrecem (e fedem) mais facilmente. Prefeito novo (não verde). Vereador novo. E, daqui pra frente, sempre de olho neles.
Renovação só se dá assim. Por definição. Por lógica.
Óbvio, vai levar um bom tempo pra reforma
ficar pronta e a Nova Casa se tornar como queremos. Com políticos, nos três
poderes, que nos representem a todos, gente de exatas e de humanas.
Lembrando sempre que todos nós moramos na atual casa em reforma. Portanto, precisamos de paciência, cuidado, mútua colaboração e foco pra acertar
no cronograma das obras, de acordo com as normas eleitorais vigentes (e urnas idôneas) até que os novos legisladores as mudem, finalmente.
E sem rasgar o CREA constitucional.
(imagem de nraviamentos.com.br)