Pudor x Amor

Vergonha de se expor.

Um dos problemas que percebo nas mulheres ao lidar com o Manual do Homem Ideal.

Já ouvi diversas coisas: "ridículo dar tanta importância aos homens; eu não acredito que o homem ideal exista; é difícil fazer o Manual; eu não preciso dum Manual desse tipo; demora muito tempo?; tem certeza que funciona?", dentre outras coisas.

Há duas semanas, por conta da palestra da última quinta-feira, dia 27, ouvi de mais de uma mulher que "o nome da palestra e do Manual é muito direto, pode causar constrangimento às mulheres".

Bem, eu sou homem. Homens são diretos. Não sei qual outro nome dar a não ser esse, pois é verdade o que ele anuncia. Mas, aceito sugestões. De verdade. Pois, até hoje, ninguém conseguiu dar outro nome que deixasse clara a intenção.

Muito bem, na dúvida, não publiquei a platéia do evento. Para não constranger as mulheres presentes. Mesmo que elas não tenham pedido isso durante as fotos e filmagem.

O engraçado é que algumas, que pagaram e não foram, confessaram que ficaram com vergonha quando amigos delas, homens, disseram: "o que é que você vai fazer nessa palestra??", como se fosse um absurdo uma mulher ter dificuldade de acertar na escolha afetiva! Como se o homem soubesse escolher a mulher ideal!

Assim fosse verdade, atletas talentosos não precisariam de treinadores, gordinhos não precisariam de dieta, de academia, de médicos endócrinos, cardiologistas e personais, e gênios não precisariam de professores.

Ser mulher, apenas, não significa que é fácil conquistar o homem ideal. Mesmo sob atração, não é fácil lidar com algo oposto a você, pelo menos em gênero. Tão difícil quanto você lidar com o seu lado feio, burro, mau, inferior e escuro. 

Senão, eu não teria a clientela que tenho, há 20 anos, com tanta demanda de frustração afetiva.

Eu estou casado há 17 anos, com a segunda mulher, após um casamento de 14 anos com a primeira, com quem tive 3 filhos.

Portanto, gosto de estar casado. E, apesar de exigente nas minhas escolhas, sei porque obtive sucesso: sempre soube e respeitei quem eu era, como eu funcionava e o que eu queria.

Traduzindo, sempre tive autoconhecimento profundo, em todas as áreas da vida, e sempre soube o que quis, em todas as áreas da vida. Inclusive, na vida conjugal.

Como homem e terapeuta holístico quero apenas dar dicas às mulheres, usando o seu aparelho reprodutor como grande aliado no discurso, por meio de um método prático e fácil, para que elas se conheçam e saibam escolher o que querem.

E parem de sofrer.

Ao invés do pudor, mulher, tenha a nobreza da humildade, aceite que algumas dicas podem ser importantes para você ser feliz e venha.

Curta a página, pratique as 7 Leis, obtenha sucesso e compartilhe.

Nessa ordem.

Asas

Na ilustração, o Chakra Umeral.

Umeral porque se localiza entre os úmeros. Equivale ao centro do chakra cardíaco, mas nas costas.

Há muitos anos, segundo um amigo, clarividente, psicopata do bem, professor e alquimista, pintor e ativista político, também conhecido por Joel Aleixo, 16% das pessoas possuem tal chakra, 50% delas (8%) têm consciência dele. Espero que esses números tenham crescido...

O Chakra Umeral são duas esferas prateadas brilhantes que armazenam plenitude.

Isto é, quando temos experiências que englobam todos os sete chakras, essa memória não pode ficar repartida entre eles, tampouco acumulada em algum deles.

Então, experiências de plenitude ficam armazenadas no Chakra Umeral. Em todas as encarnações.

Há um floral, no kit básico (Primus) do Joel, que desperta esse chakra. Chama-se Saudade.

Saudade de plenitude.

A minha experiência profissional com este floral, na primeira consulta, quando o cliente escolhe os florais que vai tomar, aponta que pessoas que estão com uma vida sem abundância, reclamando da má sorte e com um nível muito superficial de auto-conhecimento, buscam Saudade no kit, que contém 99 florais. Pra tirar o atraso.

Recentemente, entretanto, jovens que estão sendo desafiados a começar o caminho do autoconhecimento, precocemente, também estão buscando Saudade.

O fato é que quem tem esse chakra desenvolvido possui um "espírito velho", geralmente na última encarnação.

Quando este chakra se abre, o ectoplasma denso que o compõe é liberado na aura. Como tudo o que entra na aura sobe até o seu ponto mais alto e depois desce, girando, envolvendo todo o corpo, quem tem clarividência observa como se uma "energia esbranquiçada" subisse nas costas do indivíduo e, depois, caísse, envolvendo-o.

A imagem equivale a um par de asas abrindo e fechando.

Asas brancas. Anjos caídos.

Precisam saber a sua missão na Terra.

Pra voar e ensinar.

Como viver na carne, sob os propósitos do espírito, dignificando a vida.

Plutão

O Planeta Plutão, anão ou não, é o último do nosso Sistema Solar.

Isso significa que ele quaaaaaase conseguiu se desprender do campo eletro-magnético do Sol, fugindo da sua órbita.

Lá, em Plutão, o Sol é ridiculamente pequeno e frio. Insignificante ao dia-a-dia do planeta.

Sua translação é de 248 anos e sua rotação equivale a mais de 6 dias terráqueos. Descoberto por aqui, em 1930, a humanidade ainda não viveu um ciclo completo dele, o que só acontecerá em 2178. 

Por isso, para mim - e há astrólogos que divergem firmemente dessa minha opinião - Plutão rege o poder e a verdade oculta de cada indivíduo, a sua ética pessoal, o seu senso de discriminação, análise e crítica.

E rege os nossos mistérios. Aquilo que desconhecemos dentro de nós.

Assim são as pessoas do signo de Escorpião, signo que Plutão rege. De Sol ou Ascendente: são poderosos, verdadeiros e misteriosos. Por isso, atraem e repulsam na mesma intensidade, por causa do mistério que emanam, mesmo inconscientemente.

Não queira se impor, a força, diante de um escorpionino. De Sol ou Ascendente. Ele vai lhe ignorar e se aquietar. Sugiro que não insista. Porque, se ele resolver retrucar, vai acertá-lo direto no seu ponto fraco, acidamente. E você vai sucumbir e se humilhar. Porque vai dar medo sair na mão com ele (ou ela).

Com movimento lento, fica muitos anos em cada constelação. Por isso, escorpioninos podem demorar a se descobrir, e as próprias verdades. Principalmente se não tiverem culto ao sagrado.

Atualmente, Plutão está na constelação de Capricórnio. O signo que rege as autoridades. Em todas as áreas da vida.

Não à toa, aqui na Terra, as autoridades estão mostrando as suas verdades, até então mentirosamente ocultas, entendendo, afinal, quem tem o poder.

O povo, no caso de nações e organizações democráticas.

E Deus, nas nações e organizações ditatoriais. Mesmo mentirosamente disfarçadas. Aliás, especialmente nessas.

Papa Francisco que tenha cuidado quando for pregar "a verdade"...

Plutão vai permanecer em Capricórnio até 2023.

Até lá, aqui na Terra, apenas a verdadeira autoridade prevalecerá. Portanto, seja verdadeiro(a) consigo e aceite a verdade de quem você ama.

Pois, "fora da verdade não há salvação."

A Primeira Translação de Netuno

O planeta Netuno foi descoberto em 23 de setembro de 1846, pelos astrônomos John Couch Adams e Urbain Le Verrier, um francês.

No mesmo ano, a anestesiologia foi implantada oficialmente e aparições da Virgem Maria foram registradas, na França.

Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec, outro francês, publicou O Livro dos Espíritos, base de uma doutrina que encostava o espírito no corpo, através da mente consciente. Impactante, virou religião.

(Já reparou? Há séculos, a França funciona como uma nação-piloto, modelo para as demais.)

Esses e outros fatos levaram os astrólogos a associar Netuno ao signo de Peixes, substituindo o grande Júpiter. Assim, Peixes rege o psiquismo profundo e a sanidade mental, a nossa essência espiritual e sua consciência plena. E Netuno aponta, num Mapa Natal, onde e como esses conceitos se manifestam.

Sua translação é de quase 165 anos. Então, em 2011, completou-se a primeira translação de Netuno, desde que temos consciência dele, ainda no signo de Aquário. Em 2012, ele entrou em Peixes, seu domicílio, pra ficar até 2026.

Isso significa que, nos próximos anos, receberemos um chamamento acentuado, mais concreto (e mais consciente), ao aprofundamento do autoconhecimento. Não só de Netuno, mas sobretudo da nossa Essência Espiritual, a fim de que ela venha à consciência.

Quem eu sou? Qual o sentido da minha vida?

Pela natureza subjetiva de tais questões, numa sociedade predominantemente materialista, podemos esperar:

1) No caminho da luz, pessoas se iluminando, principalmente os jovens, até os 33 anos, na busca pelas duas respostas. Tipo São Francisco de Assis, dentre outros Psicopatas do Bem (vide o post: Psicopatas do Bem).

2) No caminho da sombra, pessoas afundando na escuridão, bastantes deprimidas, sob surtos psíquicos, com toda a gama de síndromes e loucuras; outras se anestesiando com uso de drogas, cada vez mais fortes; outras, desequilibradas, buscando, fanática e irracionalmente, por qualquer religião associada a Jesus, que abriu a Era de Peixes ou Era Cristã, hoje no fim.

Ambos vão precisar de ajuda e orientação. Neutra, consciente e holística. 

Contudo, aos olhos carnais, cartesianos e materialistas, os dois tipos acima podem se confundir. Embora, lembre-se, os frutos bons só nascem de árvores boas.

Como terapeuta holístico, assim como São Bento, trabalho e rezo para que saibam distingui-los.

Síndrome do Halteres

Imagine uma pessoa que se acha fraca, portanto insegura. Daí, ela entra numa academia e começa a puxar ferro.

Cenário fértil em academias e octógonos proliferantes, nos dias de hoje

Mas, como insegurança não se combate com músculos, por mais que esteja se fortalecendo, a pessoa só acredita que é forte quando carrega o peso, cada vez maior. E não basta fazer a força, é preciso sentir a fisgada no músculo, diante do espelho, pra ter certeza absoluta!

Analogamente, muitas pessoas só reconhecem a sua força quando a vida está pesada, difícil de carregar. E elas vão ao limite. Geralmente, aguardam o reconhecimento (que seria o espelho, no cenário acima) dos que estão à sua volta: "Que vida dura leva o fulano! É preciso ser muito forte pra tocar a empreitada dele!"

Tive vários clientes assim, homens e mulheres, e que começavam a sofrer de muita ansiedade e aflição quando a vida deles começava a ficar mais leve, sem problemas... como se uma fraqueza ou insegurança pudesse se instalar a qualquer momento!

Daí, achavam sarna pra coçar! Ou, peso pra carregar. Inclusive alheio. A coisa vira um vício, uma neurose.

Nesses casos, é preciso relaxar... (E o tratamento pode ser longo.)

Relaxar para perceber a força que se tem, mesmo sem exercê-la. Uma espécie de fé.

Só assim, nestes casos, é possível resgatar a segurança, a auto-confiança. E largar os pesos.

(Nós somos o que fomos, mas) Evoluir é Lei

Embora estejamos vivendo na era da instantaneidade, onde a próxima sensação é a que deve ser percebida, nós somos o que fomos.

Na vida e nos comportamentos, não sabemos ser um novo ser, amanhã. Porque nunca o fomos antes.

Então, começamos todos os dias, inercialmente, repetindo as rotinas de ontem com as quais nos identificamos. Senão, como nos reconheceríamos?

É difícil evoluir.

Por isso, a evolução é uma Lei Soberana da Natureza.

Impregnada em todas as nossas células. Em tudo o que é vivo.

Portanto, um futuro aperfeiçoado há de ser um desejo.

Mais do que isso, uma tarefa do presente.

Quem cala concentra

É verdade essa coisa que dizem que não se deve contar aos outros os nossos planos, antes de concretizá-los.

Embora possa haver, o silêncio nem é pra se evitar um eventual olho gordo da tal pessoa a quem se conta. Afinal, também existe o olho magro (vide Olho Magro pra você!).

O fato é que a materialização requer concentração de energia.

O grafite na ponta de um lápis é contração de átomos de carbono.

A luz é um espectro muito amplo de ondas, mas se contrai em apenas sete, aqui na Terra, do vermelho ao violeta, para podermos vê-la.

Para se contrair energia é preciso muito esforço.

Logo, toda vez que falamos sobre algo que queremos, antes de obtermos, dispersamos a energia. Que se expande, ao invés de contrair. O esforço se dissipa. A materialização não ocorre.

Assim, para coisas que só dependam de você, quanto maior for o que deseja materializar, maior será a necessidade de esforço de con(cen)tração e maior a necessidade de se calar.

Raios!

Em desenhos animados, ou em histórias mitológicas, é comum a Vontade de Deus ser ilustrada por um raio, atirado por Ele, na Terra.

Jesus, filho Dele, foi um desses raios.

Um revolucionário que, embora anunciado por profecias judaicas, e ungido por elas, não deixou pedra sobre pedra.

Trazendo a verdade às sete tribos do mundo, aos sete chacras do corpo, às sete cores da luz do próprio pai.

Pequenos desenhos contam grandes histórias.

Ponto de Mutação

Jogando uma pedra pra cima, em que ponto ela deixa de subir e ainda não começa a descer?

No arco-íris, onde termina o laranja  e começa o amarelo?

Qual o exato instante, no lusco fusco do nascente, que a escuridão se foi e já está claro?

É difícil estabelecer, precisamente, alguns limites.

A física quântica é a parte da ciência que estuda isso. Estão a um ziguilhonésimo de segundo do exato instante do Big Bang. A ciência se aproximando de Deus.

Estabelecer o ponto de mutação é difícil até no amor. "Ame ao próximo como a si mesmo".

Quando termina o "si mesmo" e começa o "próximo"?

Mas, nessa frase conhecida, muito mais fácil de ser dita do que praticada, há uma dica fundamental.

Quem é o próximo?

Não sabemos, é indefinido, pode ser qualquer um. O atual cônjuge, o próximo cônjuge, o vizinho, o patrão, o colega de trabalho, o ambulante do semáforo, o seu cão, o próximo próximo.

Contudo, quem é "si mesmo"?

VOCÊ!!! (Constatação entusiasmada de auto-ajuda ao dizer o óbvio.)

Portanto, os parâmetros do amor são pessoais.

Para demonstrar amor a alguém é preciso, primeiro, que se encontre aquela capacidade de amar dentro da gente. Só depois, o amor demonstrado pode ser verdadeiro. O próximo percebe se não for...

Carlos não ama a Cláudia. Cláudio ama ser/estar o Cláudio que ama a Cláudia.

Porque, quando amar alguém for em detrimento de si mesmo, não é mais amor.

E, na ausência de qualquer próximo, ame 100% a si mesmo. Em corpo, mente e alma.

Afinal, só se pode dar o que se tem.

Oposição Oportuna

Todos os aniversariantes dos cinco primeiros dias de (qualquer) Lua Cheia - desde o dia 6, até amanhã - terão um desafio importante:

Em seus Mapas de Revolução Solar, Sol e Lua estarão opostos. Por um ano.

Sol e Lua são arquétipos, diria Carlos Gustavo Jung.

Arquétipos são formas/comportamentos-padrão.

O Sol representa o arquétipo masculino. Em todos nós. O pai. O lado pró-ativo, externado, calórico, colérico, diurno e conquistador. Dá vontade de se mostrar, se exibir, aparecer. 

Vide os corpos bronzeados, sob pouca roupa, no verão.

A Lua, o oposto. O arquétipo feminino. Em todos nós. A mãe. O lado passivo, reflexivo, frio, contemplativo, introspectivo, quieto, noturno e sedutor. Dá vontade de se recolher.

Frente a frente, ambos convidam a enfrentar nossos lados opostos. Cometer aquela loucura e declarar: eu te amo!

E, ao mesmo, mas por outro lado, o medo do enfrentamento. Qualquer enfrentamento.

Crianças têm medo da separação dos pais.

Casais em crise têm medo da separação.

Casais ficantes têm medo de perder o parceiro para outrem.

Pessoas mentirosas têm medo que descubram as suas verdade.

O desafio é rico.

Pois, enfrentando seus opostos, seus inimigos, tanto internos quanto externos, tentando uni-los, após um ano, poderá haver paz em sua vida.

E plenitude.

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Longe e Perto

Jamais o satélite Hubble fotografou, tão distante da Terra, um aglomerado de galáxias.

Supõe-se, nessa foto recente, que sejam 5 mil galáxias, com 13,2 bilhões de anos de existência, distantes 58 milhões de anos-luz.

Pouco importando a margem de erro dos cientistas, é muita coisa, muito longe e muito grande.

Visão macro do universo.

Mas, numa noite de céu aberto, sem lua, num local sem poluição e pouca luz urbana, olhando pra cima, o cenário é semelhante. Ao invés de galáxias, estrelas.

Perto ou longe, o Todo é composto, apenas, de duas partes antônimas. Luz e Escuridão.

Eu sou composto, apenas, do meu Eu Exterior e do meu Eu Interior, ambos administrados por, apenas, dois hemisférios cerebrais, o esquerdo e o direito.

Logo, eu busco conhecer, permanentemente, a minha luz e a minha escuridão. Aceito ambas, pois a minha mente aceita ambas.

E, para viver em equilíbrio, procuro adequar o uso, oportunamente. De ambas.

Não aceitar a minha escuridão é não amar ao meu Todo, acima de todas as coisas.

Amar apenas a luz, além de fácil, ofusca a realidade: só amaria 50% de mim. No máximo.

Vale a pena conhecer, aceitar, amar e praticar, adequada e oportunamente, o seu Todo, mediante o desafio do equilíbrio da dualidade.

Uma aventura pessoal que leva a sua individualidade à plenitude universal.

Divina Abundância

Deus é abundante!

Todas as vezes que uso essa expressão, como terapeuta ou não, a maioria das pessoas não sabe, mas não a obtive numa igreja ou templo, ou praticando meditação.

Eu a percebi num laranjal, ainda adolescente.

A cavalo, na fazenda de amigos dos meus primos, éramos uns cinco jovens e um capataz a passear num gigantesco laranjal do estado de São Paulo.

O capataz estava ali para que a gente não se perdesse. E, para descascar laranjas.

Lá pela quarta, pensei alto: "nossa, que laranja doce! Já tinha achado a outra doce, mas essa..."

De pronto, com rápida habilidade, o capataz queimado de sol, girou o canivete me oferecendo o cabo, de falsa madrepérola, e disse: "desafio o senhor a encontrar a laranja mais doce do laranjal!"

Os olhos dele brilhavam. Assim como a verdade contida neles.

Tomado pelo poder da humildade daquele homem, oferecendo senhoria a um adolescente, enquanto descascava laranjas e falava a verdade, percebi a luz: seria impossível determinar, exatamente, qual a laranja mais doce daquele laranjal.

Portanto, jamais acredite que aquela parte da sua vida que anda meio sem graça seja a última laranja doce do laranjal.

Deus é abundante.