quarta-feira, 19 de março de 2014

Ano Novo Astrológico em 2014 (ou, Modernize-se e Acredite na Astrologia)








Quando um astrólogo pretende analisar um mapa sob a ótica da coletividade, é preciso que ele tenha a percepção do local onde esta coletividade habita.

Quando isso não ocorre, normalmente assistimos às previsões genéricas demais, que obviamente não atendem a todos e a Astrologia, uma ciência milenar prática, baseada na observação e estatística do comportamento humano em seus ambientes, cai na ridícula descrença da população em geral e esses astrólogos desatentos prestam um desserviço a uma poderosa e importante ferramenta ao ser humano.

Pois, afinal, nos dias de hoje, quem não precisa de um mapa?

Bem, como astrólogo e professor de Astrologia, há 20 anos, pretendo demonstrar a minha tese a fim de dar o devido valor e interesse a essa ciência que amo e compartilho.

Acima, o Mapa do exato instante em que o Sol entra no signo de Áries, consignando assim, o que chamamos de  Ano Novo Astrológico. Um para Brasília, outro para Porto Velho, capital de Rondônia.

Em ambos - veja na coluna "Trópicos" - o Sol, um círculo com uma bolinha vermelha no centro, em 00"00'00s de Áries. Um segundo antes, ainda estaria no signo de Peixes.

No entanto, observe, são dois mapas completamente diferentes.

Em ambos há um triângulo isóscele, em linhas vermelhas, cujos vértices eu destaquei em caneta vermelha. À esquerda, o planeta Júpiter, oposto, à direita, por Plutão e, acima, como o fiel da balança, Urano.

Pra quem não conhece, uma rápida explicação:
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Todos os outros planetas, juntos, cabem dentro dele. E sobra espaço. Visível a olho nu, podemos dizer, então, que ele expande o que podemos ver.
Plutão, que está se opondo a Júpiter, é o planeta mais distante do Sistema Solar. Logo, não é visto a olho nu. De lá, o Sol é uma bolinha ridícula, sem muita luz e nenhum calor. Logo, podemos dizer que Plutão rege o poder individual e o desapego, pois dentro do Sistema Solar, o planeta que o Sol manda menos é Plutão.
Urano, também invisível ao olho nu, rege o início da Era Moderna, visando a coletividade e o bem comum. Ele foi descoberto na mesma década da Revolução Francesa, 1781 e 1789, respectivamente. Na Queda da Bastilha, o azul, branco e vermelho da bandeira da França passaram a representar os conceitos de Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Após a Revolução Francesa, foi promulgada a Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão, que vinga até hoje, na ONU. Logo, como fiel da balança de uma "briga" entre Júpiter e Plutão, que a Liberdade e o bem comum prevaleçam.

No mapa de Brasília, vemos Júpiter na Casa 12 - em algarismo romano, em verde - Plutão na Casa 6 e Urano na Casa 9. A Casa 12 representa a conclusão, o fim dum ciclo; a Casa 6, o trabalho cotidiano e organizado e a Casa 9, os nossos ideais e ideias.

Ora, não é preciso ser astrólogo, basta ler os jornais para perceber que 2014 é um fim de ciclo do governo federal (Brasília), que ainda quer todos consigo e permanência exagerada no poder (Júpiter engolindo todos os outros planetas), cuja crise com ex-aliados e oposição está sendo reorganizada e trabalhada no dia-a-dia, a ponto de comprometer a reeleição da presidenta, a dona do poder maior (Plutão se lixando pro Sol), ambos de olho no bem comum - embora não seja um ideal dos que estão no poder - porque o gigante acordou em 2013, embora esteja deitadão em 2014, graças à internet, a comunicação mais moderna, democrática e coletiva da atualidade (Urano), cujo controle é pretendido pelo governo federal, por meio do Marco Civil da Internet, assunto desta semana, quando o Sol entra em Áries!!

A Dilma tá tensa. A olho nu.

Agora, o mapa em Porto Velho, Rondônia. Júpiter está na Casa 1 (em algarismo romano, em vermelho), Plutão na Casa 7 e Urano na Casa 10. A Casa 1 é o Ascendente, o nosso Eu Exterior, o nosso corpo físico. Logo, a Casa 7, oposta, é a casa do Eu Interior, do Espírito, das associações, sociedades, parcerias e companheirismo. Finalmente, a Casa 10 é o pico da nossa montanha, o ponto alto do nosso desenvolvimento, a maturidade e a evolução.

Ambos os mapas têm o Ascendente em Câncer, o signo das emoções caudalosas, o signo do chorão. Tá todo mundo chorando, em Brasília e em Porto Velho, mas por motivos completamente diferentes.

Em Porto Velho, as águas caudalosas, expandidas por Júpiter, estão atingindo as pessoas, a olho nu, no corpo físico, que sofrem, pedindo ajuda a Deus, ao governo e a todos, precisando do nosso desapego e doações, da nossa solidariedade e companheirismo, e do esforço coletivo do poder federal para que, finalmente, o local se desenvolva e atinja um patamar de estado mais evoluído, com mais estradas, aeroportos, etc.

O mesmo céu, no mesmo país, para comunidades completamente diferentes. E, mesmo assim, os mapas que estão no céu descrevem as manchetes aqui na terra, na mesma semana.

Não é bacana?

Como será o mapa do Ano Novo Astrológico na Crimeia?

E o seu?

sábado, 8 de março de 2014

A Luz no Fim da Porta



Conversando com meu irmão de alma, pra quem doaria uma parte do meu corpo, sobre a atual situação do Brasil e do mundo, o futuro, a superlenta evolução das pessoas, os trancos que vão gerar as mudanças, o ocasional cansaço da persistência, mesmo com fé, dentre outros assuntos, ouvi dele algo que havia despercebido.

"Persistir é deixar as portas abertas. Quando chegar a hora será mais fácil encontrar as saídas."

Em meio ao galeto desossado com farofa, fritas e salada, aquelas palavras foram um manjar.

Claro! O propósito.

Não importa que as pessoas ainda não tenham consciência de si, da verdade e dos caminhos.

"Abrir as portas" basta.

Recomecemos, então, os trabalhos na segunda-feira.

"Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens."

X

A mulher é o "X" das questões.

Na biologia e nos bares, nas equações e nas emoções, ao gerar a vida e dar à luz.

Hoje e sempre.

Infinita mágica inexplicável. Maiúscula incógnita atraente.

A maior (e talvez única) virtude do homem foi ter cedido uma costela para tê-la. Mesmo dormindo, a contragosto.

Depois disso, só deu ela.

Mesmo quando mordeu a maçã, o fez pra ver se aquele filhinho de papai saía de baixo das barbas do paraíso e ia enfrentar a vida.

Ela o acompanhou. Companheira.

É assim até hoje.

Sob o meu olhar, a melhora do mundo atual passa, necessariamente, pelas decisões das mulheres, utilizando o seu maior poder: a escolha. De tão grande, sempre abafado pelo covarde machismo.

Hoje, não temos escolha, senão aceitar, somos o sexo frágil. Para sermos plenos, precisamos nos unir a elas. Externa e internamente.

Então, como homem-terapeuta, cuja agenda é fortalecida por 70% de mulheres, eu peço, por amor:

Mulher, assuma o seu maior poder e recrie o melhor mundo possível.

Ave Eva!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Anseio


Eu anseio. Sem perturbação, mas desejo.

Ser macho, cinquentão e ariano ajudam, mas não justificam.

Anseio porque o presente cenário, local e mundial, não me representa e não me agrada. E não há nada que eu possa fazer além do que já faço.

Anseio porque meu espírito anseia.

Sim, espírito anseia. O meu, o seu, de qualquer um. Todas as angústias e grande parte da Síndrome de Pânico de hoje vem dele. De repente. Do "nada".

O espírito anseia em dois casos. No primeiro, mais comum, basta que ele esteja num corpo cuja mente não tenha consciência e esteja distante da missão que o contém.

Ou, quando a mente tem consciência, ela e o corpo estão preparados, mas o cenário ainda não. Este é o meu caso.

Anseio quando assisto ao abandono sistemático do óbvio e à dispersão pelo fútil entorpecimento.

Anseio, pois possuo a virtude profética. O que não desejo a ninguém. Passo por arrogante enquanto o sofrimento é insofismável. Logo, anseio que o futuro do presente chegue.

Anseio ao perceber a maioria dos jovens perdida. Surda e falando bobagens, está sem referências sólidas e verdadeiras, sociais, familiares ou educacionais.

Anseio ao notar que a mediocridade cresce e impera, contraindo a lei natural da evolução, promovendo cãimbras cerebrais e primitivando as condutas das pessoas. Principalmente as que ainda estão no poder. No meu país e no mundo.

Anseio porque não consigo sublimar, tampouco me resignar. Meditar não perdura, embora o faça. Contudo, aproveito o meu cotidiano como poucos. Não o descrevo para não despertar a medíocre inveja...

Anseio também, porque é bastante provável que estas palavras se diluam na superficialidade midiática alienante. O que é uma pena, pois, em dez anos de condutas simples e óbvias, mudaríamos o mundo. 

Anseio, finalmente, que sejam proféticas as palavras de Renato Russo: "que se faça o sacrifício e cresçam logo as crianças."

Enquanto isso, permaneço firme. Na esteira, onde reflito e medito, fazendo dieta orgânica, tomando floral, atendendo às pessoas que me solicitam, profissionalmente ou não, e trabalhando meu lado espiritual, na prática, todo os dias, santos ou não.

E, enquanto isso, anseio.