Língua Portuguesa Espiritual Brasileira

"Embaixo" é tudo junto. "Em cima" é separado.

É essa a regra na língua portuguesa brasileira e no plano espiritual. Por isso gosto tanto de ambos.

Lá em cima, no Céu, onde você é só espírito, é tudo separado. Se você tem um nível tenente de espiritualidade não pode frequentar os ambientes dos capitães. O contrário é possível. Por mérito.

Aqui na Terra, embaixo do céu, onde você é um espírito encarnado, é tudo junto. Embora haja as castas sociais, coisa normal aliás, nada de errado nisso, numa padaria, tomando um café no balcão, podem estar, lado a lado, um anjo e um demônio, um rico e um pobre, um empregado e um empregador, honestos e canalhas, por exemplos.

Aqui na Terra, embaixo do Céu, o mérito não é medido pela grandeza do espirito, suas intenções e suas obras.

Aqui na Terra, embaixo do Céu, no mundo do espírito encarnado, o mérito é sobretudo material. Poder e dinheiro. Quem tem mais é capitão. Ou, presidente.

Esse é a única razão para todos os problemas que assolam a vida humana na Terra. 

Lá em cima é chato, embora toque harpa o tempo todo. Imagine que todos aos seu redor são como você e raramente há a visita dum ser superior. 24 horas por dia. Todo o tempo. Lá em cima, evoluir demora. Por isso, ninguém aqui é trouxa de querer morrer e voltar a ser só espírito.

Aqui na Terra, embaixo do Céu, a vida é muito mais divertida e desafiadora. Aqui você lida com a dualidade constantemente, com opostos a você, lhe desafiando a entendê-los, uni-los, todos juntos, e, assim, reencontrar-se com o Seu Todo, sentindo-se único, e entender o que significa uma vida carnal plena, soberana. Sensação que arrepia todo o corpo, que no Céu não se tem. Por isso, há um mercado negro, cheio de cambistas, lá em cima, no Céu, pra reencarnar nessa Terra de transformações profundas iminentes. 

Pra sentir tal arrepio, basta, apenas, que as suas atitudes sejam, conscientemente, sem uso de drogas ou álcool, o desejo do seu espírito manifestado no seu corpo. O tempo todo. Em todas as áreas da vida.

Afinal, algo simples. Uma persistência mais útil e poderosa do que aquela dieta, por exemplo.

É como tento fazer com a minha vida, orientando os que amo à minha volta, principalmente meus clientes.

Perceber que, apesar da dualidade, pode haver o paraíso na Terra.

Diariamente.

Saturno em Sagitário

Pouco antes das 22h02 de antes de ontem, dia 18, Saturno entrou no signo de Sagitário para não sair mais, até dezembro de 2017.

Saturno é o planeta mais sofisticado do Sistema Solar, segundo estudos da Astrologia. Tem centenas de publicações a mais do que qualquer outro planeta.

Antes da descoberta dos planetas trans-saturninos, Urano, Netuno e Plutão, para todos os astrólogos Saturno era o limite do nosso Sistema Solar. Você entrava nele a partir dele. Uma espécie de bedel. O Sol, dono do Sistema, como sempre, quietão no centro de tudo.

Assim, onde Saturno está localizado, no seu Mapa Natal ou no céu, ele exerce autoridade. Mas, exige maturidade (ações responsáveis) mediante suas virtudes: paciência, persistência e disciplina.

"Eu sou a porta de entrada e de saída do nosso Sistema. Só entra aqui o que for bom ao progresso do Sistema. Senão, não entra."

Sagitário é o signo que representa os nossos ideais, nosso propósito interno, a direção que vamos dar às nossas conquistas mentais e físicas, a garra espiritual em busca da plenitude.

O Sábio Bedel dos Propósitos, podemos sintetizar Saturno em Sagitário.

"Eu sou a porta de entrada e de saída do nosso Sistema. Só entra aqui o que for bom aos ideais (propósitos) progressistas do Sistema. Senão, não entra."

Até antes de ontem, em Escorpião, percebemos a influência de Saturno trazendo a Verdadeira Autoridade à tona, para o bem e para mal. Principalmente nas manifestações políticas e religiosas, assuntos sagitarianos, em TODO o mundo, inclusive no Brasil.

Nos próximos dois anos, para ficarmos em harmonia com Saturno em Sagitário, o que precisamos definir, individual e coletivamente, em cada grupo organizado que estivermos ou que formarmos, de uma família a um partido político, é o propósito.

Sempre com a mente aberta, progressiva e ética (a mente do bem), pergunte-se:

Para qual fim eu farei tal coisa?

Se a resposta atender à garra espiritual (arrepiar), com disciplina e autoridade, mental e física, você terá a boa sorte e alcançará. Se lhe for predestinado.

(Linda lustração de yubmiranda.com.br)

Breaking Bad

O post anterior, mais um papo com meus filhos, ontem, me inspiraram este: o fenômeno "breakin bad".

Ele se dá quando um indivíduo bom e normal, levando sua vida pacata e normal, dentro dos corretos e morais padrões sociais, também normais, tem uma quebra para o Eu Oposto:  mal e anormal, fora dos padrões sociais, incorretos e imorais. E passa a ter uma vida pouco pacata, pra dizer o mínimo.

Trata-se de um comportamento bipolar radical. Muito desequilibrado.

Normalmente, essa quebra é subsequente a um fator importante e decisivo. Decepção, rejeição, frustração, perda, morte iminente, etc.

Não sei o que ocorre quando se mistura Bromo e Bário, mas na série americana de sucesso, de mesmo nome, o protagonista descobre que tem um câncer de pulmão. Daí, percebendo um fim de vida medíocre, um estudioso e talentoso químico frustrado e detalhista, professor e pai de família de classe média, passa a ser o fabricante da metanfetamina mais pura dos EUA.

De bonzinho e um pobre qualquer, ele vira malzão, rico e único. O melhor dele surgiu na pior pessoa.

Em 99% dos casos, a vida desse tipo de indivíduo é bem curta. Normalmente, eles têm um surto psicopata, matam e se matam. Na série, o sujeito dura uns 18 meses. Muita ficção pro meu gosto. 

Porém, me ocorreu que o sucesso da série, além da excepcional interpretação dos principais artistas, tenha se dado pelo fato de que estamos vivendo dias de pré-apocalipse, fim da Era de Peixes e começo da Era de Aquário. Nesse cenário, quem tem autoconhecimento superficial e está preso numa vida medíocre, fica mais predisposto a sofrer esse comportamento de quebra de personalidade.

No post anterior, a natureza, mediante a Astrologia, convida os terráqueos a perceberem a divindade do seu lado sombrio, do seu Eu Desconhecido (Sem Luz), a fim de adaptá-lo à vida normal, útil e amorosamente, mudando-a, ampliando-a para melhor.

Não sendo assim, todo médico pode virar monstro.

Mea Culpa

Aspecto raro no céu: Lilith (abaixo, à esquerda) em conjunção com a Cabeça do Dragão, no signo de Libra. Explico:

A Lilith representa a face oculta da Lua. Terapeuticamente, onde moram nossos comportamentos instintivos desconhecidos ou que não queremos mostrar a ninguém.

A Cabeça do Dragão, aprendi com os anos, funciona como uma bússola. Nos orienta quando estamos perdidos. O fio da meada. A reinicialização do sistema quando ele trava.

O signo de Libra, muitos conhecem, rege o conceito de justiça, a balança que pesa os dois lados de um caso, antes de julgá-lo.

Inspirado nesse céu e escrevendo um roteiro para o filme (de ficção, lamentavelmente) "Em Busca do Mundo Encantado":

Todo ser humano é compelido a orientar a sua bússola às suas sombras, para fazer um auto-julgamento, com calma e equilíbrio, ao invés de julgar a sombra alheia. Em uma década, teríamos justiça (reequilíbrio de desigualdades), paz e harmonia na Terra. Final (dos tempos) feliz.

(Na prática, num mundo onde raramente os humanos assumem suas sombras, podemos esperar muita lavagem de roupa suja. Cheia de emoções obscuras e sulfúricas. Haja alvejante.)