segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sacramento

Lamentavelmente, chegam a mim clientes com um sofrimento permanente após meses do término de uma relação conjugal que durou entre 5 e 10 anos, mesmo sem filhos.

Trata-se de um tempo relativamente grande. Durante o qual houve investimentos cotidianos de toda ordem, muitas vezes em busca da realização de sonhos, de projetos de vida. Conquistas afetivas, de qualquer forma.

Mesmo que a relação tenha terminado por um motivo claro e consciente, ainda permanece uma dor.

Trata-se da perda de tanto investimento.

O que faz com que a maioria se cobre, se perguntando se fez tudo o que podia pela relação, se poderia ter feito algo diferente ou melhor, etc. Nenhuma dessas auto-cobranças muda a decisão, apenas gera uma dúvida permanente, o que gera o sofrimento constante.

Na maioria dos casos, assisto ao cliente, homem ou mulher, se fortalecendo com a terapia pra tentar resgatar o que foi perdido. Normalmente, permanece o DDD (desperdício, dor e dúvida).

Na maioria dos casos, é melhor reconstruir uma nova relação com o aprendizado da que terminou do que tentar reformar esta.

Simplesmente, porque a que terminou começou "errado", sem que ambos percebessem.

Casamento - e pra tanto basta morar junto - é uma decisão mútua, consciente, responsável e de caráter definitivo, que convoca, naturalmente, um novo conceito de família, principalmente se filhos forem desejados. Portanto, requer objetivos comuns, diálogo aberto, comprometimento e fidelidade. Se não for assim, não é casamento, é uma ilusão que não se sustenta.

Casar distraído é fatal.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Lua Nova Hermafrodita

À 1h25 de hoje, a Lua entrou em conjunção com o Sol, em Câncer.

Logo às 7h14, ela entrou em Leão. E vai ficar lá até sábado.

A 1,02 km/segundo, orbitando a Terra, é volátil essa Lua...

E assim ela passou, de passagem, em seu signo, em seu domicílio, onde tem seu maior poder magnético.

O único momento em que isso acontece em 2012, justamente no ano regido por ela.

Por que foi tão volátil a Lua em seu grande apogeu anual?

Como se sentiria uma mãe, recebendo a sua filha em casa, depois de um ano fora, e esta, em menos de 6 horas, ir embora?

Sem querer dar moral humana a corpos celestes, apenas tentando interpretar essas coincidências incomuns, agora em Leão, signo regido pelo Sol, a Lua, que rege a sensibilidade dos arquétipos femininos, nos convida a sermos todos mais machos.

Agir de forma direta, objetiva, determinada, a fim de alcançarmos o que desejamos, o que queremos. Uma Lua egocêntrica. De gênero masculino. Uma Lua Joana d'Arc. Uma Lua Frida Kahlo.

As pessoas mais femininas, sensíveis, devem estar em conflito, sentindo-se inseguras.

Vai passar logo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Os Três Mosqueteiros

Ainda observando o caos para ver a luz anexa - porque sempre há - encontrei outro fator, comum a todos nós, que indica a nossa atração pelo caos. E, consequentemente, a nossa capacidade natural e luminosa de botar tudo em ordem.

Os nossos três Eus.

Somos todos compostos de corpo, mente e alma.

Encarnada, esta última habita a aura, ilustrada ao lado. Um campo magnético que envolve, protege, caracteriza e individualiza a vida no corpo, da mesma maneira que a magnetosfera o faz com o corpo do planeta Terra. Sem a qual, não haveria vida por aqui.

Esses três Eus têm velocidades completamente diferentes. Pra ficar apenas nessa diferença.

O corpo é lento. Saudáveis, demoramos um mínimo de 6 horas para metabolizar um bife.

A aura, que é luz, trabalha na própria velocidade, cerca de 300 mil quilômetros por segundo.

E a mente é mais rápida que a luz. É instantânea. Penso, logo estou.

(Por isso, Deus é mental. Por isso, o que pensamos pode se transformar, instantaneamente, numa verdade absoluta. Por isso, os alienados e os ignorantes não pensam. Por isso, a ignorância é mantida e pretendida por líderes políticos pústulas... Desculpem-me... Minha mente, habitualmente holística, se expande instantaneamente quando busca entender a razão do caos permanente provocado pela injustiça social, neste país...)

Muito bem, como podem se encontrar e conviver em harmonia dinâmica três Eus tão distintos, unidos, na marra, para que haja vida em mim, sob velocidades tão diferentes?

Vamos combinar? É difícil...

Contudo, já se passaram milênios de filosofias, teorias e teosofias para que pudéssemos entender. Agora, nossos três Eus precisam agir como os mosqueteiros.

Um por todos. E todos por um.

Atração pelo Caos

Eu sei que, nos dias de hoje, no Céu, os espíritos estão disputando a tapa uma oportunidade de encarnar na Terra. Os cambistas de lá estão faturando muito mais do que os de cá, na final da Libertadores.

Porque, em próximos poucos anos, quem estiver na Terra vai experimentar uma mudança abrupta de conceitos e valores nos terráqueos, seus ambientes e instituições, públicas e privadas. Quem estiver no Céu, só vai assistir.

Como mudanças abruptas, na natureza, são muito raras, o momento é único. Tal qual nascer e morrer.

Como a Evolução é uma das Leis Soberanas da natureza, tal qual a da Gravidade, é certo que as mudanças serão pra melhor.

Assim sendo, todo espírito consciente quer participar! Aqui, na pele.

Embora, por enquanto, aqui na Terra, habite o caos. Com tendência de piora.

Os espíritos são loucos ou somos nós que não os compreendemos?

Bem, segundo todas as escrituras sagradas, de todas as religiões monoteístas, a Luz se fez do caos.

E, afinal, se temos a atração pelo caos é porque, seguramente, temos a vocação luminosa de colocar as coisas em ordem.

Então, amém.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amostra Grátis

Ainda é grande o número de mulheres, de todas as idades, que vêm à terapia a fim de resolver a sua vida sentimental.

Entre limpar os traumas e DDD (Dor, Desperdício e Dúvida), redefinir exatamente o que se quer, reorganizar as condutas coerentes e, finalmente, reabrir o coração, vai um tempo...

No meio do caminho, elas conhecem novos caras, passageiros, onde o da vez é sempre melhor do que o anterior, a fim de que percebam, na carne, a limpeza e libertação das referências negativas do passado, a evolução e a identificação com os novos parâmetros sentimentais.

Ocorre que, na mesma proporção, a ansiedade também cresce pra que chegue aquele, o ideal

Normalmente, pouco antes deste surgir, aparece um que dá toda a pinta de que seja o tal.

Porém, dura pouco.

Invariavelmente, o cara não tem maturidade pra assumir um relacionamento sério, isto é, monogâmico, fiel e comprometido. Então, some.

A frustração é grande. Lembra os velhos sintomas do DDD.

Pra evitar confusão e pedir atenção ao próximo, identifico esses caras como Amostra Grátis.

Têm a essência ideal, mas em pouca quantidade.

Funciona. Costuma acalentar as clientes e enfurecer os meninos.

domingo, 1 de julho de 2012

Chico X

Ontem, 30 de junho, na TV, assisti a programas que falaram dos 20 anos da primeira medalha de ouro olímpica conquistada por uma equipe brasileira, a de vôlei masculino de quadra, comandada por José Roberto Guimarães. Obrigado a ele, Maurício e cia.

Outros programas lembraram os 10 anos do penta-campeonato mundial de futebol. Obrigado, Felipão e Ronaldão, por aqueles dias.

E, salvo engano, nenhum programa dedicado aos 10 anos sem Chico Xavier, que previu a sua morte quando o povo brasileiro estivesse feliz. (Muitos achavam que não morreria jamais...)

Tudo bem que o cara foi o único Papa do Kardecismo, depois de Alan, um amoroso médium espírita brasileiro, que pregava a humildade mediante o amor e a fraternidade, embora usasse peruca, pois todos somos de carne e ninguém é de ferro.


Pois bem, este post vai pra ele.

Um Psicopata do Bem, que tinha clarividência e obediência à sua predestinação.

Que sofreu todo o jugo familiar e social pra ser quem ele era, graças à fé e ao amor.

Que não recebeu um tostão pela obra psicografada, 458 publicações, com mais de 45 milhões de unidades vendidas, até 2010.

Tudo para que déssemos tanto valor ao lado espiritual quanto damos pro carnal.

Tudo para que soubéssemos que o nosso espírito - e seus irmãos - estão próximos de nós.

Encostados.

Obrigado, senhor do destino, por Chico ter nascido, vivido e morrido no Brasil.