terça-feira, 25 de outubro de 2016

Existência Panorâmica

Hoje, atendi a uma cliente que mora no último andar. 18º, num prédio com elevador panorâmico.

Na saída, apesar do medo de altura, elevador ainda no 18º andar, percebi o que parecia ser um tumulto no imóvel em frente. Várias pessoas na calçada, e uma viatura da polícia lá dentro, ao fundo do terreno, com as luzes ainda piscando.

No 12º andar, não dava mais pra ver a viatura, apenas o tumulto.

Coisa de terapeuta holístico que pratica o silogismo, de imediato me ocorreu um lamento ímpar que acomete as pessoas que, por amor à filosofia, à lei (inexorável) da evolução, alcançaram o 18º andar da sua existência e enxergam a vida um pouco além.

Estas, tentando convidar pessoas próximas, importantes e queridas, a verem a vida (ou um assunto relevante) sob a sua ótica, sugerem que subam alguns poucos andares para compartilhar (e constatar) a sua vista.

Dependendo do tom que a conversa chega, normal e lamentavelmente, as pessoas do 12° julgam assim as do 18º:

1) Você é o dono-da-verdade (portanto, metido, autoritário, etc).
2) Você é arrogante e/ou prepotente e/ou presunçoso.
3) Você não está se atendo aos fatos e quer ver além do óbvio.
4) Você é "sonhador", vê coisas que não existem.
5) Você está errado.

Evoluir, como toda lei, tem ônus. Desapegar-se de certezas e verdades do 12º andar e estar aberto a novos (e mais elevados) horizontes.

Bônus: descobrir infinitos cenários numa existência panorâmica.


(foto do filhotedepombo.com)

domingo, 2 de outubro de 2016

5777


Desde que o Sol se pôs, hoje, o povo judeu comemora 5777 anos, desde a criação de Adão.

Para os judeus, são 6000 anos, aproximadamente, para que o messias surja e, conforme profecias, implante o seu "reino milenar, com juízo e justiça".

Faltam 3,72% do tempo para o cumprimento do prazo. Em tempos de eleição, uma margem de erro, para mais ou para menos.

Na prática, o messias pode estar batendo à porta. Agora. Conforme nós acreditamos. Nós, da OBRA - Omega Brasil.

Ocorre que, no primeiro advento de Jesus, o povo judeu negou que ele fosse o messias.

De lá pra cá, sofrem muito. Muito. Ininterruptamente. Conforme profecias crísticas.

E, desde o Cristo, por causa de 600 anos de brigas permanentes entre cristãos e judeus, que então viraram religiões, os primos palestinos que não eram atendidos por nenhuma das partes e padeciam em meio ao caos, viraram muçulmanos, graças a Maomé.

Tudo isso é história. Resumida, mas em fatos.

O que dá pra pensar: se os judeus tivessem aceito (e protegido) Jesus como o messias, no ano 33 DC, estaríamos todos em 2016.

Três povos seriam apenas um. Sem dor, nem guerras religiosas, ainda presentes, aterrorizando sob uma terça lógica, em todo o mundo.

Bem, dá pra dizer que os judeus erraram ao não aceitar Jesus como messias.

(Só por este fato, não acredito em "livre arbítrio", mas em "erro" e "acerto". Mais sobre a tese no post recente, Erro )

Desejo ao povo judeu, futuro apoiador e patrocinador dos projetos da OBRA, que estejam certos em suas contas, assim como nós achamos que estamos.

Para que sejamos, finalmente, irmãos.

Pra sempre.


(imagem de bnei.org.br)