Jamais o satélite Hubble fotografou, tão distante da Terra, um aglomerado de galáxias.
Supõe-se, nessa foto recente, que sejam 5 mil galáxias, com 13,2 bilhões de anos de existência, distantes 58 milhões de anos-luz.
Pouco importando a margem de erro dos cientistas, é muita coisa, muito longe e muito grande.
Visão macro do universo.
Mas, numa noite de céu aberto, sem lua, num local sem poluição e pouca luz urbana, olhando pra cima, o cenário é semelhante. Ao invés de galáxias, estrelas.
Perto ou longe, o Todo é composto, apenas, de duas partes antônimas. Luz e Escuridão.
Eu sou composto, apenas, do meu Eu Exterior e do meu Eu Interior, ambos administrados por, apenas, dois hemisférios cerebrais, o esquerdo e o direito.
Logo, eu busco conhecer, permanentemente, a minha luz e a minha escuridão. Aceito ambas, pois a minha mente aceita ambas.
E, para viver em equilíbrio, procuro adequar o uso, oportunamente. De ambas.
Não aceitar a minha escuridão é não amar ao meu Todo, acima de todas as coisas.
Amar apenas a luz, além de fácil, ofusca a realidade: só amaria 50% de mim. No máximo.
Vale a pena conhecer, aceitar, amar e praticar, adequada e oportunamente, o seu Todo, mediante o desafio do equilíbrio da dualidade.
Uma aventura pessoal que leva a sua individualidade à plenitude universal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário