Jogando uma pedra pra cima, em que ponto ela deixa de subir e ainda não começa a descer?
No arco-íris, onde termina o laranja e começa o amarelo?
Qual o exato instante, no lusco fusco do nascente, que a escuridão se foi e já está claro?
No arco-íris, onde termina o laranja e começa o amarelo?
Qual o exato instante, no lusco fusco do nascente, que a escuridão se foi e já está claro?
É difícil estabelecer, precisamente, alguns limites.
A física quântica é a parte da ciência que estuda isso. Estão a um ziguilhonésimo de segundo do exato instante do Big Bang. A ciência se aproximando de Deus.
Estabelecer o ponto de mutação é difícil até no amor. "Ame ao próximo como a si mesmo".
Quando termina o "si mesmo" e começa o "próximo"?
Mas, nessa frase conhecida, muito mais fácil de ser dita do que praticada, há uma dica fundamental.
Quem é o próximo?
Não sabemos, é indefinido, pode ser qualquer um. O atual cônjuge, o próximo cônjuge, o vizinho, o patrão, o colega de trabalho, o ambulante do semáforo, o seu cão, o próximo próximo.
Contudo, quem é "si mesmo"?
VOCÊ!!! (Constatação entusiasmada de auto-ajuda ao dizer o óbvio.)
Portanto, os parâmetros do amor são pessoais.
Para demonstrar amor a alguém é preciso, primeiro, que se encontre aquela capacidade de amar dentro da gente. Só depois, o amor demonstrado pode ser verdadeiro. O próximo percebe se não for...
Carlos não ama a Cláudia. Cláudio ama ser/estar o Cláudio que ama a Cláudia.
Porque, quando amar alguém for em detrimento de si mesmo, não é mais amor.
E, na ausência de qualquer próximo, ame 100% a si mesmo. Em corpo, mente e alma.
Afinal, só se pode dar o que se tem.
Nossa, se eu for escreve toda vez que eu gostar dos posts...vou escrever em todos!
ResponderExcluirBj
Pati