sexta-feira, 5 de abril de 2013

Em cena






Jurei pra mim que não escreveria sobre futebol neste blog.

Assunto banal.

Então, vou escrever no futuro. Assim, a eventual bobagem não fica no presente.





Rogério Ceni, diferente de todos os jogadores da história do futebol, encerra sua carreira.

Encerra onde começou.

No seu time-paixão, amor-profissão, sonho-realização.

São Paulo Futebol Clube.

Dos 77 anos de fundação, há 22 tem em seus quadros o goleiro-vocação-capitão.

28% da sua história está registrada sob as luvas do seu maior goleiro-artilheiro-educado-raro.

Símbolo e escudo tricolor, tri-campeão do mundo.

"Presidente", como é chamado, há tempos, por todos os colegas transitórios do time, deve ser seu cargo-destino no clube.

Para reencaminhar o São Paulo a onde ele cabe por inteiro.

Ambos são fortes e grandes.

E, dentre os grandes, são os primeiros.

Sempre serão.


(Pra ressacanear meus amigos corintianos que estão me sacaneando com os frangos do Rogério, ontem, e a possível desclassificação do tricolor na Libertadores - que ainda não aconteceu, então permaneço escrevendo no futuro - uma mensagem singela:

Melhor cair na primeira fase da Libertadores, com o Rogério, do que cair pra segunda divisão do brasileirão, com o Finazzi.)



Nenhum comentário:

Postar um comentário