Jurei pra mim que não escreveria sobre futebol neste blog.
Assunto banal.
Então, vou escrever no futuro. Assim, a eventual bobagem não fica no presente.
Rogério Ceni, diferente de todos os jogadores da história do futebol, encerra sua carreira.
Encerra onde começou.
No seu time-paixão, amor-profissão, sonho-realização.
São Paulo Futebol Clube.
Dos 77 anos de fundação, há 22 tem em seus quadros o goleiro-vocação-capitão.
28% da sua história está registrada sob as luvas do seu maior goleiro-artilheiro-educado-raro.
Símbolo e escudo tricolor, tri-campeão do mundo.
"Presidente", como é chamado, há tempos, por todos os colegas transitórios do time, deve ser seu cargo-destino no clube.
"Presidente", como é chamado, há tempos, por todos os colegas transitórios do time, deve ser seu cargo-destino no clube.
Para reencaminhar o São Paulo a onde ele cabe por inteiro.
Ambos são fortes e grandes.
E, dentre os grandes, são os primeiros.
Sempre serão.
(Pra ressacanear meus amigos corintianos que estão me sacaneando com os frangos do Rogério, ontem, e a possível desclassificação do tricolor na Libertadores - que ainda não aconteceu, então permaneço escrevendo no futuro - uma mensagem singela:
Melhor cair na primeira fase da Libertadores, com o Rogério, do que cair pra segunda divisão do brasileirão, com o Finazzi.)
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