Hoje, em São Paulo, houve mais um incêndio em uma favela. Lamentavelmente.
Em todas as mídias que vi, ouvi e li, o anúncio era o mesmo: incêndio de grandes proporções.
Mais do que um jargão jornalístico, trata-se de retórica de sofisticação desnecessária para quem pretende transmitir uma notícia, num país cuja língua mal se fala, na era das notícias-no-ato, chegando aos telefones inteligentes conectados. Mas, os editores-chefes me parecem chefes-retrógrados. Ou, persistentes.
Proporção em relação a que? Outros incêndios? Outras desgraças?
No caso, proporção = dimensão.
Pois, não seria mais fácil passar a mensagem dizendo: um grande incêndio?
A maioria dos jornalistas não acredita em Deus. Baseiam-se em fatos e dados.
Pena. Deus é simples.
Faça-se a Luz!
E a Luz se fez.
Mesmo em segredo, todo jornalista deveria editar focado no simples.
O aproximaria da perfeição.
(Neste domingo, tem sufrágio!)
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