Hoje é Dia do Professor.
Letra maiúscula. Nota 10.
Letra maiúscula. Nota 10.
Mas, poderia ser Dia do Sacerdote Confesso, pela definição de professar.
Um país que não valoriza o professor me envergonha.
Por isso, tenho vergonha de todos os políticos brasileiros da nossa nova democracia.
Pois, por mais incrível que possa parecer - e os jovens NÃO sabem disso - no tempo dos militares as escolas públicas eram excelentes.
Talvez porque, na ideia dum governo totalitário, povo educado não fosse empecilho. Ou, os militares quisessem boa educação - e gratuita - aos próprios filhos e netos. Sei lá...
Não sou a favor de governos militares, longe disso. Mas, é fato que meus primos, mais ricos e mais velhos do que eu, estudaram, por mais tempo, em escolas públicas. Assim como eu, até o primário.
Naquela época - há 40, 50 anos atrás - todos queriam estudar em escolas públicas, em São Paulo, Capital.
Lembro-me que meu único erro numa redação, aos oito anos de idade, no Grupo Escolar Portugal, estadual, na Rua Aimberê esquina com Dr Paulo Vieira, no bairro do Sumaré, sob a batuta sacerdotal da Professora Maria Helena, de português e outras matérias de humanas, foi ter posto acento na palavra êrro. Veja só... Nunca mais esqueci.
Hoje, nem sei contar quais são os erros...
Fosse eu o Geraldinho Alckmin, hoje, governador recém reeleito no primeiro turno só porque é honesto (não rouba) e liberal (não é petista), sairia do cargo por noventa dias, juntamente com seus secretários, e lá deixaria vários professores, reconhecidos e convictos, a fim de aprender com suas diretrizes socialistas de ensinar.
Obrigado, professores.
Pela vocação e sacro ofício.
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