Normalmente, procuramos fugir ou postergar situações que podem trazer dor, tristeza, perda.
Porém, há limites.
O fim é um deles.
E quando chega, vem o lamento.
Há o que fazer diante da morte de um ente querido?
O seu luto pode ser avaliado ou julgado por alguém?
Assim pode ocorrer também com um casamento, por exemplo. Principalmente aos casais que não o fizeram levianamente, como se estivessem num evento de Casa Caras.
Nenhuma lei humana suplanta leis soberanas.
A Lei da Evolução é a principal delas.
Casados há quatro ou cinco anos. Jovens. Ela progrediu em todas as áreas da vida. O cara não. Ao contrário, demitiu-se e deprimiu-se. E, como todo deprimido, passou a ter comportamentos infantis e egoístas, criando e ampliando problemas, de toda ordem, ao casal. De sexuais aos financeiros.
O cara não ouve mais a mulher, parceira e fiel, "na saúde e na doença", "na alegria e na tristeza", conforme declaração prometida e anunciada em sacramento, diante de um sacerdote, testemunhada pelos convidados, dentro dum templo.
Mas, ouve a mãe. Sogra da moça.
Eles não têm filhos.
Ela está na iminência de ser promovida e transferida para a matriz, no exterior, um sonho profissional. O cara, atolado em dívidas que ela desconhecia.
Ela deve viajar casada?
Lamento.
Pode chorar, sentir-se fracassada e triste. Não há nada que se possa fazer, tampouco alguém que possa julgá-la.
Chore, separe-se, mas evolua.
É a realidade. Natural. Plena por ser dual.
O trem que chega é o mesmo trem da partida.
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