terça-feira, 30 de setembro de 2014

Top Lu

Nos tempos de empresário, hoje era um dia de floricultura.

Dia da Secretária. Com S maiúsculo.

Não fossem elas, seria bem mais difícil fechar os negócios que fechei.

Gentis, inteligentes, bem apessoadas, portanto atraentes, sabiam proteger seus chefes e, ao mesmo, tempo, agilizar ações e decisões que ele tenderia a postergar.

Em todas as áreas da vida, se assim fosse pedido.

As que se vestiam em demasia do cargo, demoravam ou não se casavam, tal a dedicação. Sacro ofício.

As que se despiam, viravam (e viram) o caso do patrão. Chavão. Como a culpa do mordomo.

Por outro lado, as primeiras denúncias de assédio no trabalho vieram delas. Corajosas. Solitárias. Pudera, são secretárias, guardam assuntos secretos.

Até hoje, me encontro com uma. Do mesmo amigo, ex-cliente e, hoje, tomador de floral.

Luciana.

De tão bonita, a chamava (e chamo) de Top Lu.

(Acho que ela sempre gostou, pelo sorriso largo e espontâneo, não-amarelo, mas secretárias precisam aturar eventuais visitantes eventualmente desagradáveis...)

Por ela, minha homenagem a todas. Inclusive às minhas.

E gratidão.

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