Hoje é o dia da árvore.
Além de plantar uma e termos filhos, todos deveríamos escrever um livro sobre seus inúmeros significados, úteis para que a imitemos e consigamos viver em harmonia.
Sabemos que uma árvore possui centenas de raízes em sua base e outras centenas de galhos em sua copa.
Também sabemos que as raízes representam o seu passado e os galhos, o futuro.
Sabemos que as raízes buscam energia mineral, concreta, enquanto que os galhos, e suas folhas, buscam a energia da luz solar, abstrata.
Percebo muitas pessoas presas a alguns conceitos do passado, materialistas. Outras, a novas descobertas, futuristas, abstratas. Em todas as áreas da vida.
Na área espiritual, por exemplo, vemos religiosos ortodoxos agarrados, cada um, à sua respectiva raiz original. Enquanto que esotéricos da nova era, cada um, fixos no seu inédito galho. Ou, ramo. Todos competindo entre si, gerando desarmonia. Sem dar frutos.
Quando me vi transformado em terapeuta, e assistindo a essa tola competição (dentre outras), percebi que ninguém notava a parte única, e essencial, da árvore.
O caule.
Qualquer galho se origina dele.
Qualquer raiz vai dar nele.
Assim, quando se sentir perdido, desorientado, ou quando quiser ir de encontro à verdade, à única verdade, concentre-se no caule das questões.
É por lá que passa toda a seiva de Deus.
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