Obrigado pela participação de todos, passiva e ativa!
A minha resposta ao desafio proposto no post anterior é:
A luz de Hitler esteve, e está, em mostrar aos seres humanos como somos capazes de nos organizar, internacionalmente, política e socialmente, em torno de uma crença discriminatória. E até onde podemos chegar aplicando essas idéias.
Tudo fruto de uma sociedade maniqueísta, intolerante com os não-semelhantes e revanchista. Ainda vivemos numa sociedade assim, razão pela qual ainda surgem os neo-nazistas e ainda tememos (pois conhecemos) as consequências, pra onde isso pode nos levar.
A escuridão de Jesus está no fato dele ter sido o maior e mais poderoso revolucionário, anarquista, demolidor de dogmas, de todos os tempos. Antes e depois dele.
Naqueles tempos, um primogênito (macho) judeu que se afastou da mãe-judia no Bar Mitzvah (nos dias de hoje, seria deserdado) e voltou aos 30 para pregar o monoteísmo sem dono e universal, se auto anunciando como o messias profetizado, um político-divino que veio libertar o "povo judeu", em pleno Império Romano.
Apenas 3 anos de pregação. E não ficou pedra sobre pedra, depois dele.
Pudera, ele mesmo anunciara: "Eu não vim trazer a paz, mas a espada. Em meu nome, pai irá contra o filho, e filho irá contra o pai." Exatamente o que acontece na Palestina, desde aqueles tempos, até hoje.
Graças a ele, somos aflitos e insatisfeitos. Periódica e sistematicamente.
Graças a ele, temos que lidar com remorso e culpa. Somos convidados, compulsoriamente, a conhecermos os nossos limites, em todas as áreas da vida, com perseverança e ética, indo buscar, dentro de nós, o "paraíso", a plenitude. Lição difícil, que a maioria ainda não aprendeu, 2000 anos depois.
Tudo isso porque, simplesmente, ele foi humano, de carne e osso. Ele foi de verdade.
E "fora da verdade não há salvação".
(Na ilustração acima, não seja preconceituoso, eles são brothers e estão se cumprimentando.)
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