quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Papado


Aproveitando a rara renúncia de um Papa, hoje, (aliás, de qualquer um que ocupe um cargo de poder, inclusive síndicos) resolvi ressuscitar um texto que escrevi pra uma coluna na internet, cujo site nem existe mais, em 25 de maio de 2000.
Consciência pesada
"Só quando conseguir perdoar é que a vítima da violência encontrará a paz."

Foi o que disse o Arcebispo de São Paulo, Dom Frei Cláudio Hummes, ao comentar o pedido de perdão do Papa João Paulo II, em nome de toda a Igreja, às vítimas das atrocidades cometidas por ela, Igreja, no passado, especialmente nas cruzadas, sob a “santa” inquisição, incluindo as injustiças aos negros e, é claro, aos índios.

Vamos ver se entendi:
A culpa é minha por não ter paz, já que eu não consegui perdoar quem me vitimou.

É interessante constatar que a Igreja Católica Apostólica Romana, que foi quem inventou a culpa, pede perdão às suas vítimas para se libertar da própria culpa e encontrar paz em sua consciência, sem oferecer o mesmo a elas. E o pedido está sendo feito ao fiéis, é bom lembrar.

Então, farei aqui um teste de coerência:
Eu perdoo a Igreja, encontro a paz e ela não repetirá mais os erros do passado, se libertando da própria culpa. Depois, abaixo, cometerei uma “heresia”. Se for legítimo o que pretende o Papa e toda a Igreja, jamais serei julgado como os meus antepassados o foram.

Então, aqui vai:
O terceiro anti-Cristo virá do Vaticano e será o último, pois os descendentes consanguíneos de Jesus, que teve dois filhos com Maria Madalena, estarão assumindo todos os poderes, a fim de instalar, verdadeiramente, o Reino de Deus na Terra, deflagrando o fim de todas as religiões dogmáticas.

Brevemente.

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