Hoje, 5 de abril de 2020, é Domingo de Ramos.
Normalmente, teria significado apenas aos católicos. Mas, em tempos de pandemia...
Para um alpinista subindo o Everest, após muito investimento, preparação, planejamento e esforço, atacar e chegar ao cume é o seu apogeu.
Para o Ronaldo, fenômeno, após contusões sérias no joelho, recuperação dolorosa e um ano e meio sem jogar futebol, ganhar a Copa de 2002, foi o seu apogeu.
(Ter convocado o Ronaldo, fenômeno, foi o apogeu do Felipão.)
Para Gandhi, o grande alma, após quase morrer de inanição por jejum auto-imposto e pregar, com sucesso, a não-violência como estratégia política a milhões de indianos, ver seu plano de libertação da Índia pela colônia inglesa dar certo foi seu apogeu.
Ao entrar em Jerusalém, a Nova Iorque Sagrada daqueles tempos, num domingo como hoje, e cumprir o seu propósito de vida, mesmo sabendo qual seria o seu fim - e recomeço - foi o apogeu de Jesus, o Cristo.
Tudo o que ele fez antes, em três anos, serviu àqueles sete dias.
A cruz ficou como outdoor milenar, não os milagres.
Sob pandemia, deveríamos todos, sem exceção, usar estes sete dias para pensar e agir sobre o nosso apogeu:
Qual paixão devemos atravessar para renascer no domingo que vem, plenamente?
(A foto da Palma, o ramo da planta usada naquele domingo, é minha.)
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