terça-feira, 1 de março de 2016

Muito Cálculo Pra Contar

Comprei em janeiro de 1980. 

Acabara de entrar na Faculdade de Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado, a FAAP.

Caculadora de mauricinho. A minha cara. A financeira melhor e mais moderna que havia. Só tinha importada. Não custou barato.

Mas, com ela:

Passei de ano tranquilamente nas estatísticas, análises gráficas e matemáticas, não só financeiras.
Dei cola.
Tornei-me empresário, em 1981.
Fiz contas, calculei descontos, projetei lucro, fechei o caixa, ajustei despesas, previ desencaixes, planejei negócios, desenvolvi sistemas e fórmulas, demonstrei resultados, ganhei dinheiro, resolvi problemas, negociei investimentos e empréstimos; e ela me mostrou o break-even point do fim da empresa, em 1992.

Depois, na transição profissional:

Fiz contas das contas, previ prazos de pagamentos, pedi descontos aos credores e ofereci ao trocar os cheques dos novos clientes; propus parcelamentos, calculei o valor das consultas, replanejei meu orçamento, ganhei dinheiro (nunca como antes, mas não por culpa dela) e refaço contas pra fechar o mês no azul. Ou no vermelho claro, quase rosa. Coisa de profissional autônomo.

Ela sempre me ajudou. Nunca quebrou. Só bateria troquei. Poucas.

36 anos de parceria. Benefícios que zeram o custo.

Vou enquadrá-la. Ela merece.

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