quinta-feira, 31 de março de 2016

Ewiges Heil

Se o reino humano perder o bom senso, seu único dom superior, regride imediatamente ao reino animal. Mais do que já é e está, em demasia.

Os brasileiros estão perdendo o bom senso, politicamente. O maniqueísmo está se radicalizando.

Porém, está acontecendo de acordo com comportamentos que sempre vimos em todos os animais acuados, assustados, com medo e em menor número.

O acuado PT e governistas, rejeitados pelos "aliados", pelas pesquisas populares e pelo processo de impedimento iminente, não satisfeitos com a irracional e infantil tese de que não houve crime de responsabilidade da presidente, agora estão reagindo de forma mais animal, incitando a selvageria irracional, com o perdão da redundância, apenas para ênfase.

Hoje, dia 31 de março, pela manhã, como se estivéssemos vivendo um golpe militar - e não estamos, simplesmente porque a maioria não quer - vários membros do governo federal, inclusive a presidente, pronunciaram as palavras "radicalização", "nazismo" e "cadáver", mesmo em tom receoso (apesar de hipócrita, na minha opinião).

Como palestrante e conhecedor das técnicas de Programação Neuro-Linguística, muito usadas por Adolf Hitler, aliás,  EU SEI que a palavra dita manifesta a vontade física. Teólogos cristãos concordam. Eles dizem: "o Verbo se fez Carne", pois Deus falou e, depois, a Luz se fez.

Aqui, no caso, trata-se da materialização da escuridão. Da reação de acuados, mas que (ainda) estão no poder.

Então, alerta aos brasileiros de bom senso. Não reajam às provocações.

Vamos ver quem vai usar bigode de broxa.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Revolução Feminina

Tá virando pauta em minhas consultas com mulheres solteiras acima dos 30 anos: "a gente não pode desejar casar, ser mãe e dona de casa?"

A resposta é, obviamente, sim.

Mas, faz tempo, parece que a sociedade, particularmente nas grandes cidades, vem educando suas meninas a serem independentes financeiramente, buscando excelência e ascensão em sua vida pessoal e profissional, postergando a vida conjugal, a construção familiar, a maternidade, etc.

De fato, faz tempo, tenho visto grisalhos com crianças no colo. E não são os avós.

Some-se a essa tendência, há décadas, a forma masculina com que as mulheres foram buscar a sua independência e ascensão profissionais, com sucesso, as metrópoles estão cheias de homens.

Bem, tomara que a tendência observada nas últimas semanas venha pra ficar.

Uma nova revolução feminina.

Sim, vocês podem planejar, se preparar e externar abertamente a intenção de se casar, ser mãe, dona de casa e deixar o marido ir buscar o sustento da família, pelo menos durante alguns anos.

Não, esta decisão não é subserviente ao homem e seu universo.

É apenas uma escolha.

A maior virtude da mulher.

Muitos homens vão curtir.


(Imagem da verafarialeal.com.pt)

domingo, 27 de março de 2016

Revelação, 1

Em novembro de 2002, atendia ao meu último cliente do dia, no início da noite.

Era um executivo de primeiro escalão, médium de incorporação de primeiro escalão, com salário e namorada (também minha cliente) de primeiro escalão. Ele estava se sentindo obturado. Preso numa rotina de trabalho rigorosa, cheia de responsabilidades, que estava atrapalhando sua vida pessoal e afetiva e ele teimava em mudar temendo perdas importantes.

A mudança mais fácil e com menos perdas, era na área espiritual, pois eu sentia nele um potencial muito maior do que exercia no Centro que frequentava, há 15 anos.

Aquela era a 21ª consulta dele. Pra quem não sabe, atendo à maioria dos meus clientes de 28 em 28 dias. Portanto, nos conhecíamos há quase dois anos. Voltei ao assunto, dele mudar sua rotina de médium, evoluindo prum patamar superior, etc. Era a terceira ou quarta vez que repetia minta tese.

O cara começou a ficar agitado, como se estivesse ficando puto...

Eu, claro, já ia mudar de assunto, quando ele falou:

- "É o seguinte: você insiste nesse papo d'eu trabalhar minha mediunidade de outra forma, então vem vindo um cara falar com você, agora, e eu vou ter que dar passagem porque não consigo segurar..."

- "Finalmente, nos encontramos!" Já não era mais o meu cliente. Era o tal "cara", com outra voz, outro vocabulário, falando bem mais alto e de forma efusiva. Meu cliente era tímido.

(Afaste o cagaço, a história não é de terror.)

Era São Pedro, o apóstolo, ou alguém da sua mônada, que veio falar comigo.

Bem, aqui é o ponto em que "maluco, pretensioso e charlatão" é o julgamento normal que percebo na maioria das pessoas, desde 1993, quando tive a primeira manifestação paranormal. De lá pra cá, embora ninguém jamais tenha me admoestado com os adjetivos, cara a cara, eu sei que são ditos ou pensados. Eu mesmo investiguei a primeira possibilidade. Com psiquiatra e ressonância magnética do crânio. Podia ser um tumor gerando as manifestações, tipo John Travolta, no filme "Fenômeno", sei lá... Então, fique à vontade, pode parar a leitura. Estou acostumado. Vou entender. Não vou me magoar.

Ou...

Naquela altura, daquela consulta, aos 40 anos, eu já amava ao Meu Deus acima de todas as coisas, e pessoas.

Ou seja, eu me autoconhecia profundamente. Tinha consciência do que o meu espírito estava fazendo no meu corpo. A qual propósito a minha trindade (corpo, mente e alma) servia, qual era a missão do José Paulo Corrêa Pitombo. Já não tinha mais o inferno astral permanente e as angústias periódicas, vindas do nada, desde jovem. Compreendia a função da minha mente sofisticada e seus valores precoces inatos que me fizeram sentir como um peixe fora d'água, por décadas. Àquela altura, sabia responder às três perguntas básicas da filosofia-mãe, pré-socrática: Quem sou? De onde vim? Pra onde vou?

E a revelação não está em dizer que São Pedro veio falar comigo, em novembro de 2002, mas o quê ele veio dizer. E pra quando.

Resumindo o papo de 40 minutos, eu tinha que reunir pessoas com características bem específicas, de uma forma também específica, metódica e sistemática, para estruturar a canalização do projeto de reforma e construção do "Reino de Deus na Terra" (ele não disse assim, estou sintetizando).

Embora eu estivesse escutando atentamente e entendendo tudo, como sempre fiz em salas de aula, ele me advertiu: "estou lhe falando coisas importantes, não é melhor você anotar?" Sem graça, peguei papel e fiz anotações. Depois, o papel se perdeu, mas jamais esqueci. Você esqueceria?

Pouco antes dele ir embora, me perguntou se eu tinha alguma pergunta a fazer. Não sobre o assunto, necessariamente, mas genérica. Disse que não e agradeci.

Eu sei... você deve estar querendo me matar agora... Eu mesmo quase o fiz... Como assim?!? Nenhuma pergunta?!?  Toca mesmo harpa no céu? O universo é curvo? Saint Germain é todo violeta? A barata foi um erro de Deus? Sei lá, qualquer coisa... Desculpe-me e entenda, desde 1993, até aquele dia, eu caminhei sozinho. Sem guru, sem religião, sem misticismo, apenas a fé de Platão e Einstein, apoiada na razão silógica. Apenas eu e meu aprofundamento interno. Apenas eu e Deus.

Hoje somos centenas, em torno de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), ainda desativada financeiramente pra evitar as grandes despesas fixas que ela gera, chamada OBRA - Omega Brasil, uma pessoa jurídica de caráter associativo, pra evitar a personalização de um "salvador", a busca por lucros e a conotação religiosa sobre o assunto, as três maiores causas de todas as guerras, em todo o mundo, agora.

Pra quê?

Segundo São Pedro, "tudo (as escrituras apocalípticas) estará acontecendo em 17 anos".

Isto é, até 2019.

Sim, bate com a data recentemente revelada por pessoas próximas ao Chico Xavier, cuja história eu desconhecia.

Se "estará acontecendo", deve começar antes de 2019 acabar.

Assim, estamos bem próximos. Logo, não podemos errar nos projetos das atuais construções, individuais e coletivas, para não desperdiçar energia e recursos, e devemos começar a demolir as velhas e falsas construções, individuais e coletivas, tarefa inicial em qualquer reforma.

Isso é o que já está acontecendo na política brasileira, por exemplo.

Microscopicamente, parece que se trata de direita contra esquerda e vice-versa. Macroscopicamente, trata-se do "Plano de Deus na Terra".

E o Brasil é muito importante nesse projeto soberano.

Conheça-o. Visite a OBRA.

sábado, 5 de março de 2016

Maçãs Verdes

O Ignácio conduzido pacificamente a prestar declarações à polícia federal, ontem, após ter fugido duas vezes, nas últimas duas semanas, às intimações de mesmo tema, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, ao contrário do que ele (a presidente e seu partido) declarou ontem, que se tivesse sido convocado teria ido de livre e espontânea vontade (!?!), na verdade demonstra a própria cara, a do seu partido, a dos seus discursos e das suas ações: uma fraude.

Nem vou abordar o fato de ontem, "condução coercitiva", pois se trata, apenas, de um dos milhares de galhos de uma árvore frondosa. Pra demonstrar a tese, vou à raiz dela.

A primeira eleição do Lula, e do seu partido, se deu por fraude. Em 2002. Quem não era adulto na época, leia no Google e veja no Youtube.

Após três derrotas seguidas, ele se elegeu presidente de uma república graças à imagem de "Lula Light", maquiada por Duda Mendonça, também marqueteiro, também condenado no mensalão.

(Aliás, marqueteiros de políticos, a quais propósitos vocês servem? Não têm moral, ética, visão ampla do futuro, medo de Deus ou de um juízo final? Não terão filhos e netos? A vaidade e a ganância lhes cegam? Querem jogar a profissão na lama da podridão eterna?) 

"Lula Light" tentava mostrar que o outrora "sapo barbudo", afinal, podia ser engolido, sem indigestão.

Amigo das elites (branca e paulistana, principalmente), dos banqueiros, da mídia, distribuindo simpatia e sorrisos de centro-esquerda, declarou em debates que não era contra a classe média, que não ia aparelhar a máquina do governo, e se cercaria de pessoas por critério técnico de excelência. 

Diante do outro candidato, o feioso, arrogante e antipático José Serra, ganhou a eleição. Fosse o adversário um bonitão, com elegância e verve, talvez o Ignácio ainda estivesse dizendo que, no Congresso Nacional, "são trezentos picaretas com anel de doutor". Sem errar.

Ignácio "Lula Light" se elegeu, apesar do Foro de São Paulo, fundado por ele e seu partido, em 1990, e, claro, por termos memória de cidadão eleitor curta e baixo nível de educação populacional, onde eleitor analfabeto, com 16 anos pode (e é obrigado) a votar. Os mesmos que votariam no bonitão com elegância e verve. Vide Fernando Collllor de Mellllo, eleito ainda nos dias de hoje, e que apoia os governos do PT (!?!).

Fraude. Tudo fraude.

Na verdade, Ignácio era, é e ainda deseja ser, segundo vários de seus ex-pares, incluindo Fernando Gabeira e Hélio Bicudo, um ditador de esquerda, não só do Brasil, mas das Américas do Sul e Central, mesmo indiretamente, sendo o nosso país o hegemônico economicamente.

Depois do segundo ano do primeiro mandato, o Ignácio tirou a maquiagem de "Lula Light", parou de dar entrevistas à imprensa após a delação do Deputado Roberto Jefferson, em 2005, deflagrando o mensalão; explodiu o Estado em Ministérios e autarquias, aparelhou tudo o que pode com os companheiros, mas sem mérito de excelência das funções; e escancarou os cofres dos bancos estatais para crédito ao consumo das classes D e E - historicamente bons pagadores - de bens duráveis e, principalmente, não duráveis, a taxas de juros baixíssimas, forçando os bancos privados a quase fazerem o mesmo. Assim gerou alto nível de consumo que aqueceu a economia interna, fazendo o mercado crescer, gerar empregos e quebrar recordes consecutivos de arrecadação de impostos que, supostamente fechando o ciclo, retornaria o dinheiro ao governo pra fazer o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, daí já com a "Mãe Dilma".

Mas, a conta não fechou.

Por que?

Fraude, novamente.

A intenção não era beneficiar classe pobre nenhuma. Segundo o honestíssimo José "Deixa Comigo" Dirceu, os 45 milhões de beneficiados pelo Bolsa Família seriam "45 milhões de votos".

Logo, a verdadeira intenção era - e ainda é - criar o maior sistema institucionalizado de corrupção, em todos os níveis de poder, da história do "Brasil e do mundo" (parafraseando o palestrante Ignácio, no discurso megalo-sindicalista de ontem), para sustentar o ideal de permanência perene do PT no poder. Do Brasil e das Américas, abaixo dos "Imperialistas Capitalistas Norte Americanos".

Criar um partidão de poder totalitário (com PMDB, PDT, PCdoB, PP, PSD, PSC, PR, PTC e vão pra PQP os outros que toparam fazer parte desse projeto), disfarçado de democrático, em conluio com um cartel de grandes capitalistas empreitando a farra, construindo, lavando, superfaturando, escondendo e garantindo o ideal de poder permanente.

Obama tinha (pretérito imperfeito) razão, Ignácio era "o cara"

Fraude.

Quem votou no "Lula Light", em 2002, mas não desejava, nem deseja, este projeto ao Brasil, foi enganado. Houve uma farsa.

E essa farsa, uma vez semeada se transformou numa árvore cheia de galhos mentirosos, daquele momento em diante, até ontem. E ainda hoje.

Em 2002, a maioria que votou nele acreditou no marqueteiro: se tratava duma macieira de maçãs verdes, mais "lights", não de maças vermelhas.

Agora, queremos e iremos podar a árvore falsa. Democraticamente.

De verdade.


(Imagem de dicassobresaude.com)

terça-feira, 1 de março de 2016

Muito Cálculo Pra Contar

Comprei em janeiro de 1980. 

Acabara de entrar na Faculdade de Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado, a FAAP.

Caculadora de mauricinho. A minha cara. A financeira melhor e mais moderna que havia. Só tinha importada. Não custou barato.

Mas, com ela:

Passei de ano tranquilamente nas estatísticas, análises gráficas e matemáticas, não só financeiras.
Dei cola.
Tornei-me empresário, em 1981.
Fiz contas, calculei descontos, projetei lucro, fechei o caixa, ajustei despesas, previ desencaixes, planejei negócios, desenvolvi sistemas e fórmulas, demonstrei resultados, ganhei dinheiro, resolvi problemas, negociei investimentos e empréstimos; e ela me mostrou o break-even point do fim da empresa, em 1992.

Depois, na transição profissional:

Fiz contas das contas, previ prazos de pagamentos, pedi descontos aos credores e ofereci ao trocar os cheques dos novos clientes; propus parcelamentos, calculei o valor das consultas, replanejei meu orçamento, ganhei dinheiro (nunca como antes, mas não por culpa dela) e refaço contas pra fechar o mês no azul. Ou no vermelho claro, quase rosa. Coisa de profissional autônomo.

Ela sempre me ajudou. Nunca quebrou. Só bateria troquei. Poucas.

36 anos de parceria. Benefícios que zeram o custo.

Vou enquadrá-la. Ela merece.