O Natal, a mais famosa celebração Cristã, lembra o nascimento de Jesus, embora todas as suas palavras e feitos tenham ocorrido após os 30 anos.
A Páscoa fica em segundo lugar nas celebrações cristãs. Lembra a morte de Jesus. Depois ele ressuscita, mas aparece poucas vezes, pra poucos, e fim.
Corpus Christi, cujo significado tem muito cristão que desconhece, celebra a vida de Jesus.
O fato dele ter habitado entre nós, como um homem. Num corpo humano, com sangue, suor e lágrimas. De alegria e de tristeza. Assim como qualquer um de nós. Como um irmão.
Em todas as missas, todos os dias, em todas as igrejas católicas apostólicas romanas, há centenas de anos, a Eucaristia celebra isso.
Na minha primeira comunhão, quando tive consciência do significado da Eucaristia, numa missa matinal de domingo na lotada Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Sumaré, em São Paulo, quando o padre ergueu a taça com a hóstia consagrada, um sino tocou e todos abaixaram a cabeça.
Menos eu.
Com os olhos encantados no gesto sacerdotal, um arrepio tomou o meu corpo quando pensei:
O que acontecerá comigo se eu acreditar que, daqui a pouco, vou tomar o corpo e o sangue de Cristo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário