terça-feira, 12 de junho de 2012

Amar é

Amar é um ato de fé.

E esqueça aqui a associação do amor ao seu inventor ocidental, Jesus!

Amar é um ato de fé porque, quando estamos amando, não há um só pelo do nosso corpo que não esteja.

Trata-se de uma submersão total.

Daí, sentimo-nos vulneráveis. Como se a pessoa amada nos tivesse por inteiro.

Não podemos mentir a nós mesmos e temos a certeza de que a amada sabe disso. E pode nos dominar quando quiser.

Perdemos, totalmente, o poder e o controle de nós mesmos e da relação, diante do amor. E sentimos medo.

E este medo é a principal barreira que geramos para explorar o amor. Interna e externamente.

Embora antônimos, como luz e escuridão, é interessante observar como o amor e o medo geram os mesmos sintomas. Frio na barriga, taquicardia, tartamudez e congelamento interno.

Então, pretendemos amar sem enfrentar o medo. Impossível. Assim, matamos o amor.

Porque amar é um paradoxo.

Amar é sentir que podemos tudo e, no entanto, não precisamos de nada.

Neste dia dos namorados, desejo com fé, que seja este o sentimento que possui.

Mutuamente.

Um comentário:

  1. ADOREI, VC É UM ROMANTICO ETERNO, ISSO QUE FAZ VC VERDADEIRO NO AMOR, PARABENS!
    BJOS SILVIA CECCHI

    ResponderExcluir