domingo, 6 de setembro de 2015

Breaking Bad

O post anterior, mais um papo com meus filhos, ontem, me inspiraram este: o fenômeno "breakin bad".

Ele se dá quando um indivíduo bom e normal, levando sua vida pacata e normal, dentro dos corretos e morais padrões sociais, também normais, tem uma quebra para o Eu Oposto:  mal e anormal, fora dos padrões sociais, incorretos e imorais. E passa a ter uma vida pouco pacata, pra dizer o mínimo.

Trata-se de um comportamento bipolar radical. Muito desequilibrado.

Normalmente, essa quebra é subsequente a um fator importante e decisivo. Decepção, rejeição, frustração, perda, morte iminente, etc.

Não sei o que ocorre quando se mistura Bromo e Bário, mas na série americana de sucesso, de mesmo nome, o protagonista descobre que tem um câncer de pulmão. Daí, percebendo um fim de vida medíocre, um estudioso e talentoso químico frustrado e detalhista, professor e pai de família de classe média, passa a ser o fabricante da metanfetamina mais pura dos EUA.

De bonzinho e um pobre qualquer, ele vira malzão, rico e único. O melhor dele surgiu na pior pessoa.

Em 99% dos casos, a vida desse tipo de indivíduo é bem curta. Normalmente, eles têm um surto psicopata, matam e se matam. Na série, o sujeito dura uns 18 meses. Muita ficção pro meu gosto. 

Porém, me ocorreu que o sucesso da série, além da excepcional interpretação dos principais artistas, tenha se dado pelo fato de que estamos vivendo dias de pré-apocalipse, fim da Era de Peixes e começo da Era de Aquário. Nesse cenário, quem tem autoconhecimento superficial e está preso numa vida medíocre, fica mais predisposto a sofrer esse comportamento de quebra de personalidade.

No post anterior, a natureza, mediante a Astrologia, convida os terráqueos a perceberem a divindade do seu lado sombrio, do seu Eu Desconhecido (Sem Luz), a fim de adaptá-lo à vida normal, útil e amorosamente, mudando-a, ampliando-a para melhor.

Não sendo assim, todo médico pode virar monstro.





















Nenhum comentário:

Postar um comentário