quarta-feira, 1 de março de 2017

Três Chances

Astrologicamente, o ano novo não começa em 1 de janeiro, mas quando o Sol entra na constelação de Áries. 20 de março.

No Zodíaco Padrão, Áries é o primeiro signo, arquétipo da Casa 1, onde tudo começa, o lado masculino do chacra cardíaco, onde nasce o Sol, o nosso Big Bang, a manifestação do amor, o leste das nossas vidas. 

Só astrólogos e interessados sabem disso.

Porém, também é interessante observar como o comportamento humano, principalmente no Brasil, segue este ciclo astronômico.

Antes de 1 de janeiro, temos o reveillon. Uma palavra francesa que significa "acordar".

E, por aqui, o Carnaval é uma tremenda festa antes do verdadeiro "acordar" pra vida. Nada acontece antes, dizem.

Uma maximização de exposição física, individual e coletiva, em clima animado e sonoro de confraternização. Mal se dorme. Talvez porque o verão esteja acabando.

Depois do orgasmo dessa festa visceral, entramos na Quaresma. Para cristãos ou não. Por aqui, um período para dormir e "dormir". Reflexões de outono. Mais introspectivas, a fim de se consultar os desejos e anseios do Eu Interior, do espírito, que mora na Casa 7 do Zodíaco Padrão, em Libra, signo oposto a Áries, no céu e no chacra cardíaco, o lado feminino do amor, a oeste de nós. Para se pensar antes de agir, para sentir antes de ser.

Nós, brasileiros, somos privilegiados (e muito infantis).

Em 1 de janeiro, comemoramos a primeira chance criada para acordar pra vida.

Não bastando, após "matarmos" o corpo, no fim do verão, em 20 de março temos a cósmica, natural e segunda oportunidade de renascer.

E, mesmo assim, se não percebermos a importância do espírito e da união de opostos para começar novos ciclos, encerrando velhas condutas e escolhas, ainda podemos ressuscitar em 16 de abril.


(Imgem: iguiecologia.com)

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