quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A Mente e o Coração

Há poucos dias, atendi a uma querida e boa cliente, aos prantos, inconformada com a dor que estava sentindo desde antes do Carnaval, quando viu seu ex com outra, cujo relacionamento - ela sondou - parece ser sério.

Não era um ex qualquer, mas um cara com quem teve uma história longa, cheia de aventuras positivas e desafios negativos, que ela achava que estavam superados.

"Eu coloquei na minha mente que não tínhamos mais nada, nunca mais havia falado com ele, bloqueei, deletei, desapareci com todas as memórias, contatos e referências! Como posso estar assim, chorando, há um mês?", ela disse.

Pôs na mente, mas não no coração, disse eu.

O coração nos unifica.

Pois, o amor gera plenitude.

Tá no coração? Então é verdade.

Vem do coração? Ponha pra fora.

Tentar negar o coração, sem sequelas, é impossível.

Por isso aquele choro era legítimo. Eu chamo de lamento. Como na morte de alguém. O que há pra se fazer? Nada. Então, chore.

Finalmente, aquelas lágrimas estavam lamentando o amor que morreu.

Bem-vindas.

(Não vou deixar esse texto acabar triste, não! De jeito maneira! O cara é um bosta e ela está ótima!)

(Imagem de vilamamifera.com)

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