Frase da música de Renato Russo, "A Canção do Senhor da Guerra", o católico autor e vocalista da banda Legião Urbana ironiza e explora os valores e hipocrisias contidas numa guerra e seus criadores. Que não gostam de crianças.
Tão bela quanto atual, há séculos e ainda hoje, assistimos a guerras. Predominantemente as santas. Estado Islâmico x "Estados Unidos".
Quem não está em guerra, religioso ou não, teme os megatons sob botões vermelhos sob o dedo de homens despudorados no poder.
Ou, se distrai nas festas das torcidas campeãs, em cujas decisões rezou-se muito pro próprio time, corroborando o título do post.
Fora desses dois cenários, imagino que haja uma dor silenciosa e impotente. Até que os bons se envolvam em política e formem a massa crítica que vai mudar o mundo. Movimento iminente.
Contudo, e por outro lado, o título é verdadeiro.
Em havendo uma vontade de uma suposta Inteligência Superior, ela vai prevalecer. Deus vai vencer.
De baixo pra cima, somos idiotas presunçosos, rezando aos nossos batedores de pênaltis ou batedores de infantaria.
De cima pra baixo, trata-se de uma verdade inexorável.
Assistir a um Deus paradoxal ser revelado nas condutas de terráqueos ignorantes e equivocados, confesso, me causa certo tédio, pois confirma o que "ouvi" dos meus amigos multidimensionais, em 1995.
"A dor é inevitável."
(Parece, mas não estou triste, tampouco desesperançoso. Trata-se apenas de um pensamento que me ocorreu hoje, quando ouvi a música, e que achei postável. Permaneço um otimista incorrigível. Não me canso de fotografar o amanhecer.)
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